Minha próxima viagem será à bordo de um cruzeiro. Será minha segunda viagem desse estilo. Antigamente, eu, que torcia o nariz para esse tipo de viagem, venho aos poucos me rendendo (talvez seja a idade pesando) a esse tipo de viagem em que você deixa a correria e as preocupações comuns de uma viagem de lado (onde jantar, onder dormir, como chegar no lugar…) e deixa quase tudo por conta do navio.
Na primeira vez que fui em um cruzeiro talvez não valha a pena comentar muito. Foi um mini-cruzeiro pelo Caribe, por uma companhia mea-boca (Carnival) com comida mea-boca e decoração bem brega. Mas o cruzeiro cumpriu sua função, cujo mote era “descanso total”. Por isso, resolvi dar uma segunda chance aos cruzeiros e dessa vez vamos viajar em…er…grande estilo.
Não preciso dizer que em primeiro lugar se deve escolher o destino. A não ser que seu objetivo seja aproveitar apenas o navio. Nosso destino: um tour de 7 noites pelo Mediterrâneo, passando por Santorini e Atenas (Grécia), Ephesus (Turquia) e Capri (Itália).
A escolha da companhia de cruzeiros deve ser uma de suas prioridades. Cada companhia tem seu estilo, seu público. Nossas opções eram Royal Caribbean, Celebrity e Norwegian Cruise.
A Royal Caribbean é conhecida por seu público composto basicamente de famílias. Suas instalações são voltadas para deixar os pimpolhos ocupados, bem como os pais. A comida dizem que é OK mas o entretenimento a bordo é rico e tem até shows da broadway nos maiores navios.
A Norwegian Cruise é conhecida pelo seu free-style (não tem código de vestimenta, nem jantar do capitão) e grande entretenimento noturno, tendo até mesmo um bar de gelo no Norwegian Epic (atualmente o maior navio da frota).
Já a Celebrity é uma irmã menor da Royal Caribbean, é conhecida pela sua preocupação com a qualidade da comida mais do que entretenimento, além de possuir navios com uma decoração que não agride a visão.
Como amante da boa mesa, acabei escolhendo o cruzeiro da Celebrity, mais especificamente, o navio Celebrity Equinox (são 10 restaurantes à parte, fora o restaurante principal e o casual ) e a maior parte das cabines possuem varandas. Não sei se a área da piscina é grande o suficiente para não ficar “lotada” nos dias em que o navio passará em alto-mar (espero que não, mas tudo indica que sim) e sei que o wi-fii do navio é proibitivo para internautas de plantão. Contudo, as chances de passar uns dias sossegada, sem ter que se preocupar com quase nada, apenas com os horários de embarque e desembarque dos portos de parada devem compensar esse lado ruim.
Quando voltar, conto como foi.
Eu também tenho receio de andar de barco mas confesso que os cruzeiros me fascinam. Um dia tenho que experimentar. Aguardo as suas notícias de como foi a viagem.